Batem à porta. Nao é oportuno digo eu. É para saires de casa, e deixares o teu quintal - encantam-me.
No mesmo dia, a horas improprias, bato à porta por engano. Peço desculpa e sigo o meu caminho.
Ontem era Sexta, dia 18 de Maio. Hoje a Ana Paula voltou a bater-me à porta. Norte ou sul, indaga-me ela parasaber se voua uma ou outra empresa de testes psicotecnicos. Pede-me tres horas, e fresco logo pela manha. Até ao final da semana, comprometo-me eu. Afinal é para deixar o quintal.
Ontem começou ou um passeio, ou um sonho. Com a idade, e eu nao tenho nem muita nem pouca, os sonhos começam a ser cadavez menos. O balanço de uma vida terá sempre em consideração as oportunidades.
Se os que nos esperam neste mundo fazem as nossas primeiras oportunidades, somos nós aos poucos que vamos, ou não, criando as nossas oportunidades. Criar oportunidades além de não ser fácil, é algo que se pode entender como uma distribuição normal. Há uns, poucos, que com poucas portunidades criadas, alcançam o sucesso. Outros, a grande maioria, tem que gerar um número razoavel de oportunidades para o mesmo sucesso. Outra minoria, a quem tudo lhe parecesair mal, tem que lutar e lutar para que tantas e tantas oportunidades resultem em sucesso.
Analisemos a mesma ideia, introduzindo um novo eixo: a qualidade das oportunidades e a qualidade do sucesso. Se tivermos muitas oportunidades de muita qualidade estaremos sem dúvida num grupo restricto. Se gerarmos poucas oportunidades e de fraca qualidade, felizmente também estaremos num grupo reduzido. Num grupoonde o sucesso aparece depois do expediente.
Este post é sobre sobre um CEM número de coisas, mas essencialmente sobre a oportunidade de sair do quintal para uma oportunidade de qualidade. Uma de várias, que faço para que sejam muitas.
E porque nem todas as entrevistas correm bem, esta nao deu origem a uma partida para Macau. Nao percebo como a EDP contrata empresas para as entrevistas e testes psicotecnicos onde as pessoas nao estao disponiveis para começar a trabalhar às 8, marcam para as 8:30...e começam a entrevista quase às 9!
Acabei por nao ser selecionado.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Maia
Atrevo-me a escrever este post. O domingo esta escabroso e chuvoso. Fiquei por casa e finalmente varri e passei o chão a pano, o que na verdade já ninguém faz somente porque as esfregonas foram inventadas. Rodos e cotão e lixo foi rolando tijoleira a tijoleira e a casa acabou por ficar bem mais catita e acolhedora. Lá fora o dia passa enfastiado e pergunto-me como há gente que se emborrachou ontem e hoje trabalhava...
Faço um almoço espectacular como aprendi em casa da minha irmã. Apetece-me comer ate esbordar e avisar o xicote que vou fazer companhia a este domingo triste e choroso. Nao o faço e dai a nada estou a sair de casa em direcção à Praia dos Ingleses. O bom dos domingos chuvosos é nao ter filas entediantes no caminho para a foz do Porto. Na esplanada apenas a chuva se senta e levanta das cadeiras a ouvir o vento que empurra as ondas além no mar. Abro a grande e pesada porta do café e pergunto-me se haverá um puff para mim, porque mesas praticamente nao as há. Porque as coisas são para quem são, o meu puff laranja sorri para mim e o café sabe-me tão bem que fraciono os dragos na tentativa que este nao acabe. O mar está sem duvida a dançar ao som da música que aquece o ambiente ca dentro e marca o ritmo lá fora. As ondas são constante com presença mas se põem de crista a rebentar como se nao houvesse amanha. Haverá amanha, será cá no Porto, na EFACEC. A SIEMENS alemã acabou por cancelar duas vagas e ganhou a EFACEC. Ganhou a Efacec e ganhei eu uma nova velha cidade para viver mais uma etapa da minha vida.
Faço um almoço espectacular como aprendi em casa da minha irmã. Apetece-me comer ate esbordar e avisar o xicote que vou fazer companhia a este domingo triste e choroso. Nao o faço e dai a nada estou a sair de casa em direcção à Praia dos Ingleses. O bom dos domingos chuvosos é nao ter filas entediantes no caminho para a foz do Porto. Na esplanada apenas a chuva se senta e levanta das cadeiras a ouvir o vento que empurra as ondas além no mar. Abro a grande e pesada porta do café e pergunto-me se haverá um puff para mim, porque mesas praticamente nao as há. Porque as coisas são para quem são, o meu puff laranja sorri para mim e o café sabe-me tão bem que fraciono os dragos na tentativa que este nao acabe. O mar está sem duvida a dançar ao som da música que aquece o ambiente ca dentro e marca o ritmo lá fora. As ondas são constante com presença mas se põem de crista a rebentar como se nao houvesse amanha. Haverá amanha, será cá no Porto, na EFACEC. A SIEMENS alemã acabou por cancelar duas vagas e ganhou a EFACEC. Ganhou a Efacec e ganhei eu uma nova velha cidade para viver mais uma etapa da minha vida.
Subscrever:
Comentários (Atom)