O ambiente é de alegria mas paira no ar uma ameaça de tristeza. Hoje fiz o meu último exame por cá. Ficam aqui feitos 42 ECTS, que diga-se de passagem é o meu record. Factos são factos. Os exames são bem diferentes dos habituais exames no ISEP. São orais, em inglês com o professor(es) da cadeira e com uma pessoa externa à universidade. São mais fáceis. Não há que pensar duas vezes. O estudo ao longo do semestre foi bem mais do que habitualmente no ISEP, mas na hora dos exames... puff estudei, mas não como se fosse para um exama ISEPiano. Vim da universidade muitas vezes já depois das oito e nove horas da noite, e muitos fins de semana lá passei. A motivação é outra, e o ritmo de vida é outro. Aqui os fins de semana não são sentidos como dias de descanço, mas como mais um dia como os outros; afinal tamos de Erasmus e vale tudo.
al.
A primavera alongou-se e os dias foram atrás. O Sol não dá descanso e aqui não há escuridão. Faltam 20 minutos para as onze e continua iluminado lá fora. Por volta das onze poder-se-á dizer que é noite, mas o céu nunca deixará de estar azul até ao raiar do Sol. A iluminação pública podia ser desligada, porque durante toda a noite consegue-se ver perfeitamente. O Sol não está cá nas horas mais críticas, mas a sua aúrea cá chega. Da última vez que estava acordado, a estudar n a universidade, vi o Sol nascer às 3 da manha. Isto de ver o sol nascer para estas bandas é algo que não se consegue definir muito bem, porque na práctica nunca chegou a ficar escuro e o seu movimento aparenta ser mais lento.
Isto tudo para tentar explicar porque perdi a noção do tempo... é difícil viver assim. O almoço na dinamarca é às 11:45 e isso já ajuda à confusão. Levantar tarde agrava o panorama, mas não é muito mais que qualquer vulgar estudante não esteja habituado a sofrer em Portugal. O drama está quando chega a hora de jantar, e está já passou porque são dez e meia e só agora o sol começa a perder-se no comprido horizonte.
Pensa-se em cozinhar, vê-se quem está para comer, e o que há nos três frigorificos cá de casa. Faz-se contas ao 107 para ver quem de lá vem ao tacho. É complicado. Não se quer deixar ninguém de fora, mas o tempo vai passando e continua-se a elaborar ementa para uma familia numerosa. A solução nunca é a mesma, mas muitas vezes passa por pasta. Vida de estudante já é assim mesmo, adicione-se Erasmus e duas pitadas italianas ou três se incluirmos o 107.
Por vezes a mão é mais pesada e entram nas contas os italianos do Tekniks (outra residência).
Não há muitas regras por estes lados. (há a dos 5 segundos que pode ser fácilmente vista no utube).
Vai ser difícil voltar pra pasmacheira do costume.
Dia 25, será longo e cansativo. Proventura, doloroso. Tenho que apanhar o autocarro até à estação de comboio em Odense. Comboio. Caminhada até ou à residencia da universidade de Aaruhs ou até à paragem do autocarro. Qualquer que seja a solução, espera-me mais uma hora de autocarro até ao aeroporto de Aarhus.
Check in -> BARCELONA (girona) - Girona é uma das quatro regiões da Catalunha. Provavelmente será visitada no Agosto quente.
Barcelona -> Porto (Capital Portuguesa) 19:55 se não houvesse atrasos. :)
Depois mais uma horita de viagem até à Capital Minhota: FAFE.
Bem... ficam as minhas desculpas por este post menos bem escrito, mas foi só mesmo pra deixar o registo, porque a Catarina que está lá longe em Cabo Verde, actualizou o blog dela...
al.
A primavera alongou-se e os dias foram atrás. O Sol não dá descanso e aqui não há escuridão. Faltam 20 minutos para as onze e continua iluminado lá fora. Por volta das onze poder-se-á dizer que é noite, mas o céu nunca deixará de estar azul até ao raiar do Sol. A iluminação pública podia ser desligada, porque durante toda a noite consegue-se ver perfeitamente. O Sol não está cá nas horas mais críticas, mas a sua aúrea cá chega. Da última vez que estava acordado, a estudar n a universidade, vi o Sol nascer às 3 da manha. Isto de ver o sol nascer para estas bandas é algo que não se consegue definir muito bem, porque na práctica nunca chegou a ficar escuro e o seu movimento aparenta ser mais lento.
Isto tudo para tentar explicar porque perdi a noção do tempo... é difícil viver assim. O almoço na dinamarca é às 11:45 e isso já ajuda à confusão. Levantar tarde agrava o panorama, mas não é muito mais que qualquer vulgar estudante não esteja habituado a sofrer em Portugal. O drama está quando chega a hora de jantar, e está já passou porque são dez e meia e só agora o sol começa a perder-se no comprido horizonte.
Pensa-se em cozinhar, vê-se quem está para comer, e o que há nos três frigorificos cá de casa. Faz-se contas ao 107 para ver quem de lá vem ao tacho. É complicado. Não se quer deixar ninguém de fora, mas o tempo vai passando e continua-se a elaborar ementa para uma familia numerosa. A solução nunca é a mesma, mas muitas vezes passa por pasta. Vida de estudante já é assim mesmo, adicione-se Erasmus e duas pitadas italianas ou três se incluirmos o 107.
Por vezes a mão é mais pesada e entram nas contas os italianos do Tekniks (outra residência).
Não há muitas regras por estes lados. (há a dos 5 segundos que pode ser fácilmente vista no utube).
Vai ser difícil voltar pra pasmacheira do costume.
Dia 25, será longo e cansativo. Proventura, doloroso. Tenho que apanhar o autocarro até à estação de comboio em Odense. Comboio. Caminhada até ou à residencia da universidade de Aaruhs ou até à paragem do autocarro. Qualquer que seja a solução, espera-me mais uma hora de autocarro até ao aeroporto de Aarhus.
Check in -> BARCELONA (girona) - Girona é uma das quatro regiões da Catalunha. Provavelmente será visitada no Agosto quente.
Barcelona -> Porto (Capital Portuguesa) 19:55 se não houvesse atrasos. :)
Depois mais uma horita de viagem até à Capital Minhota: FAFE.
Bem... ficam as minhas desculpas por este post menos bem escrito, mas foi só mesmo pra deixar o registo, porque a Catarina que está lá longe em Cabo Verde, actualizou o blog dela...