:| São 7:20 da manhã em Arnhem, na Holanda. O telemóvel começa por vibrar antes duma música alegre e meia brasileira começar a soar no quarto já claro. Hoje dormi mais do que o habitual. Era meia noite e meia quando subi as escadas da minha cama que agora é hora de descer. Desço-as com aquela sensação matinal de quem ainda dorme e vai a qualquer momento falhar os últimos degraus metálicos e diminutos. Por vezes falho-os mesmo e tenho que dar um salto para não me estatelar no chão de alcatifa. Não que o chão não seja bom e fofinho . . . tenho que ir trabalhar !! Ponho a toalha ao ombro sem nunca andar em linha recra e rumo ao meu destino: o quarto de banho no piso de cima. Cruzo-me com o Carlos mas antes do banho o meu "bom dia" custa-me a sair.
Visto qualquer coisa que não esteja encorrilhado o que facilita bastante a escolhar. Normalmente o mais difícil e moroso é decidir entre os sapatos ou as sapatilhas. Já estou pronto e atrasado. Não que tenha horário a cumprir, mas gosto de chegar cedo. Em Portugal estão a ser 7:00 e eu pedalo rua abaixo com o primeiro pequeno almoço já no papo. São quase 5 km até à KEMA mas fazem-se muito bem e pela manhã, com este tempo de verão é muito agradavel.
À entrada do edifício onde eu trabalho uso grande parte do meu vocabulário holandês e digo bom dia aos presentes na secretaria. Ultimamente, ão simpático mas calado Will. Passo pela caixa de escadas toda em vidro e começo a cumprimentar os presentes no meu corredor. Custa-me mais um minuto até chegar ao meu gabinete mas pelo menos, em jeito de cruzado, espalho a nossa simpática e amistosa cultura. Ao fim de 5 meses vejo que já consigo arrancar uns sorrisos e provocar alguma boa disposição.
Ligo o portatil e vou buscar um café para beber enquanto vejo as caixas de correio e a a agenda. Confirmo as horas do meeting com o director de recursos humanos e o Richard. Abro o relatório sobre o modelo matemático do paque eólico e começo a verificar o que está feito. A reunião corre bem e é também um momento de reflexão sobre o meu estágio. Um café e algumas piadas trocadas com o Imre e já é meio dia e alguém vem ao meu gabinete para irmos "lunchar"
Visto qualquer coisa que não esteja encorrilhado o que facilita bastante a escolhar. Normalmente o mais difícil e moroso é decidir entre os sapatos ou as sapatilhas. Já estou pronto e atrasado. Não que tenha horário a cumprir, mas gosto de chegar cedo. Em Portugal estão a ser 7:00 e eu pedalo rua abaixo com o primeiro pequeno almoço já no papo. São quase 5 km até à KEMA mas fazem-se muito bem e pela manhã, com este tempo de verão é muito agradavel.
À entrada do edifício onde eu trabalho uso grande parte do meu vocabulário holandês e digo bom dia aos presentes na secretaria. Ultimamente, ão simpático mas calado Will. Passo pela caixa de escadas toda em vidro e começo a cumprimentar os presentes no meu corredor. Custa-me mais um minuto até chegar ao meu gabinete mas pelo menos, em jeito de cruzado, espalho a nossa simpática e amistosa cultura. Ao fim de 5 meses vejo que já consigo arrancar uns sorrisos e provocar alguma boa disposição.
Ligo o portatil e vou buscar um café para beber enquanto vejo as caixas de correio e a a agenda. Confirmo as horas do meeting com o director de recursos humanos e o Richard. Abro o relatório sobre o modelo matemático do paque eólico e começo a verificar o que está feito. A reunião corre bem e é também um momento de reflexão sobre o meu estágio. Um café e algumas piadas trocadas com o Imre e já é meio dia e alguém vem ao meu gabinete para irmos "lunchar"
