Atrevo-me a escrever este post. O domingo esta escabroso e chuvoso. Fiquei por casa e finalmente varri e passei o chão a pano, o que na verdade já ninguém faz somente porque as esfregonas foram inventadas. Rodos e cotão e lixo foi rolando tijoleira a tijoleira e a casa acabou por ficar bem mais catita e acolhedora. Lá fora o dia passa enfastiado e pergunto-me como há gente que se emborrachou ontem e hoje trabalhava...
Faço um almoço espectacular como aprendi em casa da minha irmã. Apetece-me comer ate esbordar e avisar o xicote que vou fazer companhia a este domingo triste e choroso. Nao o faço e dai a nada estou a sair de casa em direcção à Praia dos Ingleses. O bom dos domingos chuvosos é nao ter filas entediantes no caminho para a foz do Porto. Na esplanada apenas a chuva se senta e levanta das cadeiras a ouvir o vento que empurra as ondas além no mar. Abro a grande e pesada porta do café e pergunto-me se haverá um puff para mim, porque mesas praticamente nao as há. Porque as coisas são para quem são, o meu puff laranja sorri para mim e o café sabe-me tão bem que fraciono os dragos na tentativa que este nao acabe. O mar está sem duvida a dançar ao som da música que aquece o ambiente ca dentro e marca o ritmo lá fora. As ondas são constante com presença mas se põem de crista a rebentar como se nao houvesse amanha. Haverá amanha, será cá no Porto, na EFACEC. A SIEMENS alemã acabou por cancelar duas vagas e ganhou a EFACEC. Ganhou a Efacec e ganhei eu uma nova velha cidade para viver mais uma etapa da minha vida.