terça-feira, 28 de abril de 2009

Italy trip

Sorry too all my international friends... but I will write this one in Portuguese. Maybe later I will translate it.

Estamos a meio da semana. É Quarta-feira e ainda é cedo, mas a vida no Porto já mexe. Até aqui já andei a pé com a mala e depois apanhei o BUS 204. O 204, que veio substituir o mítico 39 que me levava ao ISEP. Sai na Casa da Música e apanhei o metro.

Já na trindade encontrei o Mário da Feup que achou que eu ia para aulas. :))) Desci encontrei-me com o José Guimarães. Ele ainda não tinha bilhete e por isso fomos em direcção ao aeroporto com a Joana Sousa a ir lá ter. Daí a pouco la estávamos de novo no Francisco Sá Carneiro para mais uma viagem. :) A rotina repete-se: o chichi para a viagem e carregar o telemóvel no mesmo MB de sempre.

Daí a nada a comitiva tuga está reunída. Eu, o Zé, a Joana, a Cavalcante (mais à frente Mila), o Lourenço e o João.

Bem... nem toda... o nosso docente responsável pela delegação entrou muito forte em jogo e parecia estar atrasado. Depois mais atrasado parecia estar e já por fim prestes a perder o voo. Lá fui ao balcão da TAP pedir informações confidenciais sobre esse tal de Mário Valente e se já tinha aparecido no balcão. Meu espanto, quando me dizem que o nosso MV já fez o check in no balcão VIP da TAP, mesmo tendo um bilhete de classe económica. Lá nos apressamos e seguimos pela segurança e depois porta de embarque. Mr MV está refastelado numa cadeira junto da porta de embarque e ainda nos diz que estava a ver que nós todos não vínhamos!! :)

Lá embarcamos do Porto em direcção a Roma. Cidades Papais.

Chegados a Roma o plano é tentar ir ao centro nas duas horas e pouco que temos. A Mila tem passaporte Brasileiro e é logo mandada parar pela Polícia Italiana. Não foi isso que nos atrasou, mas o certo é que tivemos que sair do comboio que nos levaria ao centro de Roma, comer uma fatia de pizza e voltar de novo para o aeroporto. A Mila rouba uma coca-cola e insiste que foi oferecida. A polícia Italiana já desconfiava dela antes dela se tornar numa criminosa!! :D A Joana é cúmplice que eu vi - mas eu não!!

Chegados ao aeroporto o MV surpreende-nos novamente enquanto esperamos que façam qualquer coisa no avião que aparentemente terá sido a substituição de um pneu. (quem nunca teve que mudar um pneu que diga!). Então estamos nós sentados junto da porta de embarque com sinais de aborrecimento quando esse fantástico MV origina o seguinte discurso:

- Olha, vocês querem ver o que eu arranjei ? Uma autêntica pechincha ! Isto é mesmo... se vocês quiserem... é que isto é mesmo uma pechincha. Em Itália compra-se mesmo barato. - insiste em anunciar o MV

(momento em que ele abre o saco e mostra-nos duas bolas de futebol dos chineses vazias)

- 5 euros cada bola. Isto há coisas. Mesmo uma pechincha ! - Gaba-se o comerciante MV
- Oh Professor, mas tem netos é ? - pergunta inocentemente o Zé Guimarães esperançado de perceber quem é que vai a Itália comprar duas bolas de futebol de qualidade duvidosa
- Não, não tenho. Mas é que isto é mesmo uma pechincha. Eu já sabia que em Itália se comprava muito bem. - argumenta orgulhosamente o MV


Findo este diálogo e alguma troca de olhares por parte daqueles que ainda tentam aprender nas escolas com os que deveriam ensinar, dispersámo-nos para não nos rirmos ali à frente do Mário Valente.

Finalmente em Nápoles temos uma Italiana toda produzida à nossa espera no aeroporto. Bella Figa ;) Ficamos a perceber que vinha mais gente no mesmo avião para o fórum, incluindo os Espanhois. Mais tarde o professor da delegação Espanhola confessa-me que mal nos viu a jabardar no avião achou que íamos para o mesmo destino. :)

Seguimos de autocarro para o hotel e precisamos de um banho urgentemente. O hotel é um edifício antigo, mas requalificado e tem bom aspecto. Dizem-nos que jantar é às 8:00 e como são quase 9:00 não nos devemos demorar nos quartos a pousar as malas: banho vai ter que esperar!

Os quartos têm muito bom aspecto e o mini bar impressiona-me. Pouso as tralhas e troco de t-shirt para disfarçar o suor. Em pouco mais de 10 minutos vamos para baixo. O MV espera-nos já com mais uma movimentação rápida. MV, que terá já perto de 50 anos diria eu, tomou a ousadia de se sentar numa mesa com três lugares vazios. Com tal cenário procuro uma mesa com lugares suficientes e a melhor hipótese é ficarmos em duas mesas contiguas. Enquanto isso, MV mostra o seu fantastic francês a uma Marroquina professora e chefe de uma delegação. Na minha mesa, sou eu e o Lourenço e quatro muçulmanos. Deduzo que não vou ver carne de porco nestes dias em Nápoles.

To be continued ...



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